sábado, 18 de outubro de 2008

Roteiro do filme de 15 minutos sobre “Filosofia na PUCPR”

O que pretendemos mostrar:

1. Para a elaboração do filme pretendemos fazer filmagens durante várias aulas durante suas atividades normais. Após isso selecionaremos trechos chamativos e usaremos como ilustração da nossa prática no curso de graduação.

2. O mesmo será feito durante as aulas do mestrado e nos grupos de estudos, buscando sempre cenas chamativas, instigantes, engraçadas, inusitadas...

3. Usaremos fotos de alunos apresentando trabalhos em seminários, colóquios, congressos.

4. Usaremos ainda o material que elaboramos durante a feira de cursos: fotos, entrevistas com os professores falando justamente do tema do filme, a idéia do túnel do tempo, bem como as imagens em torno dele...

5. Mostraremos os professores e suas linhas de pesquisa, seus enfoques, os autores que eles estudam especificamente, o que norteia o andamento do curso tanto no mestrado quanto na graduação.

6. Mostraremos a atuação dos professores nos outros cursos da PUCPR, afinal todos os cursos têm matérias obrigatórias de filosofia em sua grade curricular.

7. Alunos e seus trabalhos, interesses acadêmicos de alguns...

8. Fim do curso: procuraremos buscar alunos que já se formaram para saber o que se faz com o que se aprendeu durante o curso, o que cada aluno passou a exercer...

9. Procuraremos ainda tratar de pontos marcantes da filosofia na história. Afinal, ela serviu de base a vários eventos importantes que mudaram ou deram rumo à história como ela e hoje.

Como faremos a montagem:

10. A montagem disso tudo terá inicio com uma seqüência de fotos de ambientes totalmente vazios (igreja, sala de aula, praça...) para passar a impressão de que há algo faltando na completude da vida humana, entraremos depois com as idéias tiradas das entrevistas com os professores, com os fleches filmados e todo o restante do material para dar a entender que a filosofia pode ser esse algo que falta e que pode ser uma alternativa para completar essas lacunas existenciais.

11. Imagens da internet também serão usadas para ligar idéias e dar contexto ao filme.

12. Os materiais que serão usados são basicamente: câmera, computador para edição, matérias retirados da internet, fotos que os alunos tiraram d eventos, festas ou demais situações no decorrer do curso.

sábado, 11 de outubro de 2008

Avaliação das "Orientações curriculares do Ensino Médio" e de um material didático.

Esse trabalho foi elaborado a partir de discussões entre professores, equipes técnicas dos sistemas Estaduais de Educação, alunos da rede pública e representantes da comunidade acadêmica, com o objetivo de contribuir com o diálogo entre professor e a escola sobre a prática docente e, assim, fortalecer para essa etapa final da Educação Básica, pois serve como revisão de práticas pedagógicas em busca de uma melhoria no ensino.

As orientações abordam todas as disciplinas em seus três volumes (...). Porém nesse comentário será abordado apenas o 3º volume em que consta as bases curriculares para as ciências humanas e suas tecnologias. Mais especificamente a parte em que se mostra as ponderações sobre o ensino de Filosofia.

Primeiramente vale a pena mostrar o que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394196) prevê para esse nível de Educação Básica. Na LDB (art. 35) consta as finalidades atribuídas ao Ensino Médio: aprimorar o educando como ser humano, em formação ética, no desenvolvimento de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico e ainda contribuir para o desenvolvimento de suas competências para continuar seu aprendizado. Já no art. 26 propõe a organização curricular com os seguintes competentes:

Cabe à equipe docente analisar e selecionar os pontos que merecem aprofundamento a partir de uma ampla discussão entre eles e a equipe pedagógica de cada colégio que estabelece seu planejamento particular para cada disciplina.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Aspirações sobre algumas instituições que financiam pesquisa na área de filosofia

O referente artigo pretende apresentar uma pesquisa sobre as instituições que financiam pesquisas brasileiras na área da filosofia.
A filosofia pode ser entendida como um campo do saber que se preocupa com as questões conceituais e com o significado de cada palavra. Hoje em dia, vivemos numa sociedade materialista, que volta sua atenção quase que exclusivamente para a economia e os seus mecanismos de poder.
Os valores que tem relevância maior sofreram uma inversão de algum tempo para cá. Tudo que estiver relacionado com os interesses políticos-econômicos são bem vistos. Desta forma, a filosofia passa a ter um papel quase que desnecessário, afinal ela questiona os meios e valores que estão por trás de tudo que nos rodeia e desestabiliza-los pode representar um problema, pois ela acarretaria mudanças no sistema atual.
Cabe , então, àquele que procura entender o undo que no cerca e que anseia buscar os pressupostos que estão por trás das coisas, voltar-se para o mundo, o que representa uma tarefa árdua que exige coragem e dedicação, pois sua atitude incidirá de encontro a ideologia materialista que as regras determinam.
Enfim, quem resolver entrar nesse meio filosófico deverá estar ciente do que lhe espera e que apesar de toda dificuldade mensionada a iniciativa de encarar esse desafio será muito gratificante quando chegar a hora de colher os frutos, afinal, com a filosofia constroem-se bases para qualquer assunto e uma prova para isso são as atantas intituições que financiam os trabalhos filosóficos.
A seguir está uma listagem com algumas delas:
1. Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP), tem como objetivo conceder recursos a eventos de caráter científico, tecnológico e cultural de curta duração, promovidos por associações e sociedades nacionais científicas, de pós-graduação e de pesquisa com abrangência nacional e internacional. Para promover financiamento a um projeto ele tem algumas condições obrigatórias, os eventos devem os eventos devem apresentar interesse inequívoco para a pós-graduação stricto sensu e os pedidos devem ser encaminhados à CAPES até 120 dias antes do evento. Os documentos obrigatórios são: carta de encaminhamento com exposição de motivos; formulário de solicitação; e uma programação completa do evento, além dos currículos dos convidados nacionais e estrangeiros.
2. O CNPq oferece várias modalidades de bolsas aos alunos do ensino médio, graduação, pós-graduação, recém-doutores e pesquisadores já experientes. As bolsas são divididas em duas categorias principais: bolsas individuais no país e no exterior, e bolsas por quota. As individuais são solicitadas diretamente ao CNPq.
Primeiramente para quem deseja fazer essas solicitações individuais deve-se identificar qual é a opção que se encaixa em seu perfil e necessidade. Em seguida, deve ler atentamente as normas gerais e específicas relacionadas ao tipo de bolsa escolhida e verificar os prazos para sua inscrição. Finalmente deve preencher o formulário correspondente e enviá-lo dentro dos prazos previstos de acordo com a modalidade. Os formulários podem ser obtidos a partir da página formulários. Os que não forem corretamente preenchidos serão recusados. Os resultados finais dos julgamentos são divulgados na página resultados e comunicados ao interessado por via eletrônica e/ou correio regular.
Bolsas por quota, por sua vez, são as de quotas de bolsas de Iniciação Científica, de Iniciação Tecnológica, de Mestrado e Doutorado são oferecidas às instituições de ensino e pesquisa e aos cursos de pós-graduação. Os interessados devem solicitar as bolsas dessas modalidades diretamente às referidas instituições, não ao CNPq. Os critérios e mecanismos para sua obtenção são divulgados pelas instituições correspondentes. Bolsas de Iniciação Científica Júnior, destinadas aos alunos de ensino médio, são concedidas pelo CNPq às Fundações Estaduais de Apoio à Pesquisa que repassam às instituições locais. As instituições, por sua vez, as distribuem aos alunos secundaristas participantes dos programas específicos.
3. A Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná ampara a formação de recursos humanos do Estado do Paraná.
Seus recursos financeiros têm origem no Fundo Paraná, que destina 2% da receita tributária do Estado ao desenvolvimento científico e tecnológico. Desse percentual, até 30% são destinados à Fundação.Para a consecução de seus objetivos à Fundação Araucária, individualmente, ou em parceria com outros órgãos financiadores, compete:
Seus objetivos são os de amparar a pesquisa e a formação de recursos humanos, visando o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social do Estado do Paraná; apoiar, total ou parcialmente, bolsa-auxílio, projetos, programas ou investimentos em unidades ou pólos de pesquisa ou de desenvolvimento científico e tecnológico; cadastrar, organizar e manter atualizados sistemas de informações sobre entidades, projetos, programas, recursos humanos, laboratórios, serviços e equipamentos que atuem ou sejam aplicados em áreas compatíveis com seus objetivos sociais, a fim de obter colaboração, cooperação e otimizar investimentos nessas áreas; promover estudos sobre o desenvolvimento e inovações científicas e tecnológicas e sua aplicação, para identificação de setores que deverão ser priorizados, bem como sobre intercâmbio nacional e internacional e formação de pesquisadores nas áreas priorizadas; desenvolver atividades de identificação, negociação, captação e atração de investimentos, para aplicação em setores compatíveis com seus objetivos sociais; promover, fomentar e subvencionar a publicação de estudos, pesquisas e outros documentos, ações, projetos ou programas, que auxiliem na ampla difusão de conhecimentos necessários ao desenvolvimento científico e tecnológico; monitorar, buscar a otimização e fiscalizar os recursos aplicados nas suas áreas de interesse, tando de suas próprias fontes quanto de terceiros; alinhar-se com os objetivos da Política Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná, priorizando suas ações de acordo com essa Política.
Seu programa de apoio financeiro abrange o Fomento à Pesquisa Científica e Tecnológica: tendo um programa de Apoio à Pesquisa Básica e Aplicada; um programa de apoio a recém doutores.
Busca ainda a formação de Pesquisadores oferecendo: um Programa de Apoio à Pós-graduação Stricto Sensu; um Programa de Apoio a Mestrados Interinstitucionais; um Programa de Apoio à Iniciação Científica Financia ainda a Disseminação Científica e Tecnológica tendo: um Programa de Apoio a Publicações; um Programa de Apoio à Participação em Eventos Técnico-científicos e Culturais, um Programa de Apoio à Organização de Eventos Técnico-científicos e Culturais; e um Programa de Apoio a Projetos Integrados de Pesquisa e Extensão.
Para apresentação de projetos exige-se que o coordenador proponente deve possuir vínculo empregatício com instituição de ensino e/ou pesquisa, legalmente constituídas, quer na forma de universidades, faculdades, institutos, fundações, sociedades científicas ou culturais, sem fins lucrativos, sediadas no Estado do Paraná; o coordenador deverá estar em plena atividade de pesquisa em sua instituição de origem, não cabendo a ele a solicitação de apoio da Fundação Araucária quando ausente, ou em vias de afastamento temporário para quaisquer fins; deve haver a existência de Chamada de Projeto em vigência; ausência de pendência para com a Fundação Araucária (relatórios técnicos e/ou prestações de contas); cadastro do coordenador/pesquisador e da respectiva instituição no Sistema de Gestão de Projetos – Sigep; submeter as propostas por via eletrônica (Sigep), e encaminhar uma cópia impressa do resumo do projeto cadastrado, devidamente assinada pelo proponente/coordenador e pelo responsável pela instituição(*), via correio, para o endereço:
Ao receber as bolsas o coordenador do projeto deve cuidar com o cumprimento de algumas obrigações que assume ao receber os beneficiários.Todos os apoios concedidos pela Diretoria são formalizados mediante a assinatura de um Termo de Outorga ou Convênio, onde são estabelecidas as obrigações entre a Fundação e o outorgado/conveniado. Por esta razão, o interessado deve examinar cuidadosamente o referido Termo para certificar-se das obrigações que assume perante a Fundação Araucária.
O não cumprimento resulta em penalidades como: cancelamento do auxílio ou bolsa; devolução dos recursos recebidos; desqualificação para apresentação de novas propostas.
Dentre as obrigações dos beneficiários (outorgado/conveniado), destaca-se: utilizar os recursos financeiros liberados exclusivamente para os fins aprovados (não são permitidas alterações no orçamento após a contratação do projeto); apresentar os relatórios técnicos e de prestações de contas dentro dos prazos previstos; fazer referência ao apoio da Fundação Araucária nas teses, dissertações, artigos, livros, resumos de trabalhos apresentados em reuniões e qualquer outra publicação ou forma de divulgação das atividades inerentes ao projeto; cumprir os prazos relativos à atualização no Sigep dos relatórios técnicos parciais e finais e das respectivas prestações de contas, de acordo com o que estabelece o Convênio ou Termo de Outorga; informar sobre auxílios ou bolsas pleiteados para o mesmo fim; não acumular auxílios ou bolsas.
4. A FINEP concede financiamentos reembolsáveis e não-reembolsáveis. O apoio da FINEP abrange todas as etapas e dimensões do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico: pesquisa básica, pesquisa aplicada, inovações e desenvolvimento de produtos, serviços e processos. A FINEP apóia, ainda, a incubação de empresas de base tecnológica, a implantação de parques tecnológicos, a estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em empresas já estabelecidas, e o desenvolvimento de mercados. Vale lembrar que a FINEP financia apenas as etapas anteriores à produção, não apoiando investimentos para expansão da produção.
Os financiamentos reembolsáveis são realizados com recursos próprios ou provenientes de repasses de outras fontes. As empresas e outras organizações interessadas em obter crédito podem apresentar suas propostas à FINEP a qualquer tempo. O primeiro passo é encaminhar uma consulta prévia, caso esta seja enquadrada, a FINEP receberá a Solicitação de Financiamento.
Os financiamentos não-reembolsáveis são feitos com recursos do FNDCT, atualmente formado preponderantemente pelos Fundos Setoriais de C,T&I. Eles são destinados a instituições sem fins lucrativos, em programas e áreas determinadas pelos comitês gestores dos Fundos. As propostas de financiamento devem ser apresentadas em resposta a chamadas públicas ou encomendas especiais.
A FINEP também tem uma linha de apoio para realização de eventos, temporariamente suspensa e atua de forma cada vez mais intensa no apoio a empresas de base tecnológica. Desde 2000 desenvolve o projeto inovar, que envolve amplo, estruturado e transparente conjunto de ações de estímulo a novas empresas, por meio de um leque de instrumentos, incluindo o aporte de capital de risco, indiretamente via fundos de capital de risco.
O que a FINEP apóia está sempre vinculada a modalidades de financiamento, e com propostas apresentadas dentro de suas normas e nos prazos das chamadas públicas, com o devido preenchimentos correto dos formulários de inscrição a concorrência do financiamento, que vem de reembolso após avaliação dos gastos como coerentes.
5. O GIFE baseia seu trabalho no fortalecimento político-institucional, na capacitação e no apoio à atuação estratégica de seus associados por meio das seguintes ações: atuação em rede; sistematização e divulgação do trabalho social realizado pelos associados; estímulo; e facilitação na construção de parcerias; além de empregar capital social.
Sua atuação tem como missão aperfeiçoar e difundir conceitos e práticas do uso de recursos privados para o desenvolvimento do bem comum. E seu consiste em contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável do Brasil, por meio do fortalecimento político-institucional e do apoio à atuação estratégica de institutos e fundações de origem empresarial e de outras entidades privadas que realizam investimento social voluntário e sistemático, voltado para o interesse público.
6. Fundação Roberto Marinho: quando o jornalista Roberto Marinho criou essa fundação, em 1977, havia poucas ações de responsabilidade social empresarial no Brasil. Ao reunir um grupo de parceiros em torno de uma causa social – levar educação de qualidade a milhões de brasileiros – a Fundação tornou-se um dos embriões do investimento social privado no país.
O Terceiro Setor, que agrega as instituições de interesse público mantidas pela iniciativa privada, vem se fortalecendo em todo o mundo para atender a demandas sociais crescentes que não podem ser supridas pelo Primeiro Setor – a administração pública em todos os níveis – e pelo Segundo Setor – as empresas privadas. A colaboração entre as três esferas é estratégica para o desenvolvimento da sociedade.
As instituições do Terceiro Setor se dividem basicamente em associações, voltadas para objetivos pontuais, e fundações, dedicadas a causas públicas. As fundações têm patrimônio privado – físico, financeiro, intelectual ou de habilidades – e geram economia para toda a sociedade ao investir diretamente na área social.
O Terceiro Setor ouve a sociedade e desenvolve projetos nas áreas em que há demanda, dentro do conceito de responsabilidade social. A empresa socialmente responsável estabelece relações éticas e transparentes com todos os grupos da sociedade. Aqueles com os quais fala diretamente – acionistas, funcionários, consumidores e fornecedores – e aqueles que são de alguma forma influenciados pelo seu negócio, no presente e no futuro.
Ao destinar recursos, ceder funcionários ou colocar sua estrutura à disposição de um projeto social, o investidor privado cria vínculos, adquire responsabilidades, inclusive legais, e obtém retorno, não só para si, mas para a comunidade, os funcionários e a sociedade em geral.
A soma de esforços entre instituições gera ações com resultados mais permanentes e eficazes. O diálogo permanente contribui para consolidar um mundo onde pessoas e comunidades se relacionem, valorizem suas identidades e sejam capazes de transformar suas próprias vidas.
Enfim, a missão dessa fundação já traduz todo o seu trabalho: Mobilizar pessoas e comunidades, por meio da comunicação, de redes sociais e parcerias, em torno de iniciativas educacionais que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

O porteiro da noite

Percebe-se com o trabalho da Leysereé, e com o filme "O porteiro da noite", dirigido por Liliana Cavani, uma amostra no trato da psicologia e da filosofia perante pessoas com mente perturbada.
Nos casos retratados no filme fica explicita a situação que a mestranda mostrou em seu trabalho de que inconscientemente pessoas com casos de perturbação mental buscam o passado por terem recalques de situações extremas que viveram nele.
O porteiro é ex-oficial nazista e acaba se deparando com uma mulher que torturou na época e também foi sua amante. O resultado disso foi uma situação de paixão guardada e raiva, pois ao mesmo tempo em que a moça sentia medo dele ele não conseguia vencer a forma tão dura como as sensações extremas do passado a deixaram mexida, abalada.
Por sua vez, o porteiro abandonou até o emprego, perdeu a noção da realidade e isolou-se com ela do resto do mundo.
Esses dois quadros demonstram como lembranças definitivamente assombram as pessoas, evidenciando o recalque, assim como Leysereé explicou em sua apresentação, pois a sombra do passado acaba aparecendo nas atitudes futuras se forem muito marcantes e perturbem a pessoa.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Kant e Freud segundo o trabalho da Leysereé

Sobre o trabalho do Luciano

"Paixão de Cristo" X "A última tentação de Cristo"

Os filmes “A paixão de Cristo” de Mel Gibson e “A última tentação de Cristo” de Martin Scorsese oferecem material suficiente para uma analise a respeito de Cristo. No primeiro filme, Cristo assume livremente os comandos do Pai, pois reconhece nisso a intenção de Deus da salvação do povo. Já na Última tentação de Cristo tem-se um Cristo homem com desejos e que na hora do ápice de seu sofrimento já não reconhece sua missão e se deixa levar por sua humanidade.
Submetido às maiores humilhações e sofrimentos nos dois filmes, a figura de Cristo toma rumos opostos, porém no caso de “A paixão de Cristo” a natureza divina prevalece sobre o humano em Cristo, enquanto na “Última tentação de Cristo”, o que acaba por prevalecer é a porção humana de Cristo. Assim sendo, vale-se aqui uma reflexão voltada para o primeiro filme, já que o segundo só apresenta mai um homem cheio de desejos, vontades e egoísmo.
Pode-se concluir que no primeiro filme Cristo se reconhece como objeto da fé, ele vive o dilema entre o sofredor e a possibilidade de libertar-se do sofrimento, e, no entanto, quer suportá-lo e sofrê-lo. Isso foge à razão, pois ninguém se daria a esse sofrimento aplicando força para obrigar-se ao sofrimento e depois para suportá-lo. isso poderia ser uma explicação para o porque de Cristo ser um marco histórico que influenciou toda a humanidade. A filosofia depois de Cristo, não foi mais a mesma, foi repensada, segundo os novos paradigmas propostos pelo filho de Deus que praticou a caridade para a salvação do povo de Deus. Esta imagem causa na sociedade, no sentido ético, estético e religioso, muitas modificações, pois pelo menos o exemplo de amor puro e caridade existem. Isso serve à necessidade metafísica que o homem tem em sua existência, pois lhes serve como uma interpretação da vida.Portanto, podemos notar, que a necessidade de transcendência é própria do ser humano, não é simplesmente uma questão de fé e religiosidade.